terça-feira, 15 de março de 2011

JSD presente na Assembleia Distrital do PSD

Realizou-se no passado dia 14 (segunda-feira) na cidade de Meda, a Assembleia Distrital do PSD, com a presença do Vice-presidente do PSD, Dr. Marco António Costa.

domingo, 13 de março de 2011

JSD pede demissão do Governo

“Portugal não é isto, nem tem de ser isto” Francisco Sá Carneiro

A Juventude Social Democrata considera que o tempo de confiança deste governo terminou. Este governo é responsável pela doença e lamentavelmente assume o papel de praticante de eutanásia aplicada ao próprio país. Mais uma vez, provou-se que o Governo não cumpre com a sua palavra e com as suas responsabilidades perante os portugueses.

Passaram apenas dois meses sobre a entrada em vigor de um orçamento duríssimo para 2011, hoje o Governo surpreende o país com mais um pacote de austeridade. E este pacote não vale apenas para 2012 e 2013 mas deixa a porta aberta a mais medidas adicionais no futuro.

Ainda há uma semana ouvíamos José Sócrates festejar a execução orçamental dos dois primeiros meses como tendo sido um sucesso. Afinal, se tudo está a correr tão bem, e o Governo está a ser competente na execução orçamental com que se comprometeu, para quê novas medidas?

Diz José Sócrates que estas são medidas para “convencer toda a gente de que Portugal vai cumprir as metas”. Será que José Sócrates não percebe que é ele próprio que já não convence ninguém? Como é que alguém que baixa impostos e aumenta os vencimentos antes das eleições para logo depois os inverter pode querer convencer alguém?

Chegou a hora de dizer BASTA! Os portugueses não aguentam mais sacrifícios em vão. Os portugueses não aguentam mais não saber quantos mais sacrifícios vão ser precisos para fazer face a uma crise que o governo PS agrava a cada dia que passa. Os portugueses não aguentam mais acordar sem saber que rendimento lhes será cortado no dia seguinte para compensar os cortes que o próprio Estado não faz na sua própria despesa.

Está claro aos olhos dos portugueses que este governo não tem uma estratégia para virar a página e devolver a confiança ao país. Este Governo já só tem um único objectivo: a sua própria sobrevivência política. As famílias não poderão suportar mais agravamentos de impostos e perdas de rendimentos sem terem a certeza de que o país tem um rumo, sem estarem convencidas de que os sacrifícios terão recompensa.

Para a JSD, este Governo perdeu a legitimidade para continuar a governar. É hora de devolver a palavra aos portugueses. É hora de devolver a esperança a Portugal.

É melhor mudar de governo antes que seja tarde demais. Deixamos aqui ainda um apelo ao PSD para que também diga “Basta” e não deixe este Governo continuar a conduzir o país para o fosso e se assuma como a alternativa responsável que sabemos que é e que o país reconhece como única para resolver os problemas que o País enfrenta.

Como dizia Sá Carneiro “Portugal não é isto, nem tem de ser isto”

Viva Portugal!

JSD na manifestação

A nota de 500€ que a JSD distribuiu na manifestação foi destaque na RTP.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Á Federação Distrital da Juventude Socialista da Guarda


Após tomar conhecimento da carta aberta que me foi por vós dirigida, e por reconhecer que o assunto nela aflorado se reveste de enorme importância para a estrutura a que presido, cumpre-me tecer as seguintes considerações:
1 - Anoto e agradeço a consideração que manifestaram para comigo ao enviar-me a missiva supra-citada;
2 - Registo também, com agrado, o interesse com que seguem a actividade da JSD e as suas respectivas tomadas de posição;
3 - Quanto à questão política, devo reiterar a posição tomada pelas Comissões Políticas Distritais da JSD de Vila Real, Viseu, Aveiro e Guarda, reunidas em Lamego, em 24 de Julho de 2010, aquando do lançamento desta medida por parte do Governo;
4 - Desconheço a posição das estruturas nacionais das restantes juventudes partidárias mas, quanto à JSD, foi aprovada em conselho nacional realizado no nosso distrito uma moção muito clara sobre esta questão; de resto, ninguém se esquivou ao debate e esta moção foi aprovada por unanimidade;
5 – Não posso, por outro lado, deixar de salientar o timing das vossas questões: após o mote dado pelo Primeiro-Ministro numa visita a Trás-os-Montes (no seu quarto ou quinto anúncio da auto-estrada do nordeste), logo vieram todas as estruturas descentralizadas do PS e da JS, muito convenientemente, fazer eco da sua mensagem;
6 – Que fique claro: nem eu nem a Comissão Política a que presido estamos subordinados à agenda de quem quer que seja; não temos nenhuma amarra de dependência (directa ou indirecta) para com o PSD, o PS, o Governo ou outra instituição por este controlada que nos impeça de defender aquilo em que acreditamos; a JSD já demonstrou no passado a sua autonomia em diversas ocasiões (por exemplo, quando afrontou um Governo PSD para impor as deduções das despesas de educação em sede de IRS – que o PS agora praticamente exterminou - ou, mais recentemente, influenciando o sentido de voto do partido para revogar a decisão do Governo sobre as bolsas de acção social escolar que retiraria milhares de estudantes do Ensino Superior);
7 – Estranho não ter recebido nenhuma carta da JS quando o Governo ano após ano foi aumentando impostos atrás de impostos tornando a vida das pessoas do interior insuportável; em particular, estranho não terem a mesma preocupação com o corte dos benefícios para as empresas do interior em sede de IRC;
8 – Também não me recordo de ouvir a JS acerca dos cortes salariais impostos à função pública;
9 – E onde estava a JS quando o Governo procurou que as bolsas de estudo dos estudantes do Ensino Superior contassem para os rendimentos familiares, deixando milhares de estudantes de fora do Ensino Superior? E quanto aos sucessivos atrasos no pagamento das bolsas?
10 – Por acaso a JS desconhece que o desemprego dos jovens entre os 15 e os 34 anos atinge já 46% do total de desempregados? Ou considera este tema menos importante?
11 – Todas estas questões que referi e, infelizmente, muitas mais, são machadadas, e permitam-me que vos cite, “na réstia de esperança que os territórios do interior ainda vão mantendo acesa”;
12 – A nossa luta por estas causas não começou agora e continuará a ser feita tal como até aqui, de acordo com a nossa agenda própria, nos locais próprios;
13 – Infelizmente, não é o PSD que Governa o país e, como tal, as suas armas neste e noutros campos não são as mesmas do PS; assim, apelo a que a JS envide esforços junto do seu partido e do Governo que apoia para minorar o prejuízo desta e de outras medidas; nomeadamente através da portaria (que ainda não foi publicada) que regulará a implementação das portagens que é de exclusiva responsabilidade do Governo. Esse instrumento poderá – caso o Governo acolha os nossos argumentos – fazer a diferença para as populações que defendemos.

Os meus cumprimentos

Hugo Miranda – Presidente da Comissão Política Regional da JSD-Guarda
Guarda, 9 de Março de 2011