sábado, 8 de setembro de 2007

JSD critica Iniciativa Porta 65

O líder da Juventude Social Democrata (JSD) da Guarda, Hugo Miranda, criticou a Iniciativa "Porta 65", aprovada pelo Conselho de Ministros, relativamente ao "Arrendamento Jovem", considerando que não serve os interesses dos jovens.
O jovem dirigente social-democrata lamenta a "insensibilidade do Governo, no que concerne aos incentivos a arrendamento jovem", manifestando-se convicto de que "esta revisão de política, com a iniciativa Porta 65, retira apoios aos jovens e basta lembrar que somos um dos países onde os jovens saem mais tarde de casa".
"Cremos que este programa prejudica os jovens, uma vez que dificulta a obtenção do primeiro lar próprio, pois os apoios são cortados, em grande percentagem", disse, acrescentando: "haverá um concurso dependente de verbas que sabemos que irão diminuir nos próximos anos, isto é, menos pessoas irão beneficiar de menos apoio financeiro".
Hugo Miranda criticou a actuação do Instituto Português da Juventude (IPJ), sublinhando que existem atrasos nos pagamentos às associações juvenis, havendo casos em que "há associações que vivem dias muito difíceis, uma vez que são dependentes desses apoios financeiros".
No caso da Guarda, observou que a situação é "mais grave, uma vez que não há delegado do IPJ" e o que preocupa a JSD é o facto de "não ter havido sequer uma explicação. O IPJ/Guarda fica sem delegado, ninguém sabe os motivos, ninguém se explica sobre isto e esta saída, que está por explicar, foi célere de tal forma que não há substituto, isto é, funciona neste momento na Guarda sem um delegado", rematou
O DIÁRIO AS BEIRAS tentou, sem resultado, obter uma explicação da governadora civil da Guarda, Maria do Carmo Borges, sobre esta questão.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

JSD lamenta falta de políticas de juventude

No dia em que foi publicada no Diário da República a resolução do Conselho de Ministros que aprova a “iniciativa porta 65”, a Comissão Política da JSD da Guarda veio, em comunicado, lamentar «a ausência de políticas de juventude deste governo e em particular do responsável pela pasta». Os jovens social-democratas manifestam a sua preocupação «pelo estado a que chegou o Instituto Português da Juventude no que concerne aos apoios às associações juvenis», recordando que «a nova lei orgânica do IPJ acabou com o regime de co-gestão, sistema pioneiro na Europa, contra a opinião do movimento associativo naciona». «Como se não bastasse toda esta insensibilidade governativa para com os jovens, temos a situação, no mínimo caricata, do nosso distrito em que, neste momento, não existe delegado do IPJ», salienta a JSD, considerando mesmo que «mesmo antes da saída do delegado da Guarda, a sua incompetência e ausência já se fazia notar na inexistência de rumo político da delegação». A Co missão Polírica Distrital da JSD manifesta a sua interrogação sobre «as razões que justificam a saída enigmática do delegado do IPJ no nosso distrito – nunca justificadas publicamente e sem qualquer tipo de informação aos jovens e ao movimento associativo – e sobre o facto da saída ter sido de tal forma célere que, até à data, ainda não foi aberto concurso para ocupar tal cargo, mantendo-se a delegação sem orientação política definida». «Esperemos que estas trapalhadas não sejam o prelúdio de mais um capítulo na saga socialista do fecho compulsivo do interior», refere ainda os jovens social-democratas.

in Terras da Beira

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

JSD Guarda critica porta 65 e inexistência de delegado do IPJ no distrito

No dia em que foi publicada no Diário da República a resolução do Conselho de Ministros que aprova a “iniciativa porta 65”, a Comissão Política da Juventude Social Democrata da Guarda comunica o seguinte:

1-      A CPD/JSD Guarda lamenta a falta de sensibilidade do governo PS para com os jovens portugueses ao revogar o regime de incentivos ao arrendamento jovem substituindo-o pela iniciativa porta 65 que mais não faz do que diminuir drasticamente os apoios ao arrendamento jovem com base em critérios economicistas;
2-      Com a referida iniciativa, a taxa de financiamento passa de 75% para um intervalo de 30 a 50% e a duração máxima reduz-se de 5 para 3 anos de apoio regressivo além de que, mesmo que os candidatos preencham os requisitos exigidos por lei, estarão sujeitos a um concurso, o que os poderá impossibilitar de ser apoiados por razões de natureza financeira;
3-      A CPD/JSD Guarda ressalva em particular a inexistência nesta iniciativa de uma preocupação com a requalificação e revitalização dos centros históricos, nomeadamente nas zonas em processo de desertificação acelerado, como é a nossa e critica a opção pela designação “Porta 65” numa alusão ao artigo 65.º da CRP, que garante o acesso à habitação, quando o referido programa significa o fechar a porta do mercado de arrendamento aos jovens;
4-      Por outro lado, a CPD/JSD Guarda anota a ausência de políticas de juventude deste governo e em particular do responsável pela pasta. Aliás, o suposto Secretário de Estado da Juventude e do Desporto demite-se sistematicamente das suas responsabilidades, riscando a juventude do cartão de visita e preferindo limitar-se a apadrinhar eventos de caris puramente mediático;
5-      A CPD/JSD Guarda manifesta a sua preocupação pelo estado a que chegou o Instituto Português da Juventude no que concerne aos apoios às Associações Juvenis. Neste capítulo, a nova lei orgânica do IPJ acabou com o regime de co-gestão, sistema pioneiro na Europa, contra a opinião do movimento associativo nacional.
6-      Como se não bastasse toda esta insensibilidade governativa para com os jovens, temos a situação, no mínimo caricata, do nosso distrito em que, neste momento, não existe delegado do IPJ. Na verdade, mesmo antes da saída do delegado da Guarda, a sua incompetência e ausência já se fazia notar na inexistência de rumo político da delegação. A CPD/JSD Guarda manifesta a sua interrogação sobre as razões que justificam a saída do delegado do IPJ no nosso distrito e sobre o facto da saída ter sido de tal forma célere que, até à data, ainda não foi nomeado substituto nem aberto concurso para tal, mantendo-se a delegação sem orientação política definida. Esperemos que estas trapalhadas não sejam o prelúdio de mais um capítulo na saga socialista do fecho compulsivo do interior Os jovens do distrito da Guarda merecem, certamente, uma explicação.